sábado, 12 de julho de 2008

Ruas de São Cristovão

General Gurjão: General Hilário Gurjão, paraense, sacrificado na Batalha de Itororó em 1869.

Escobar de Araújo: Cônego que mudou-se para a igrejinha em 1865 como vigário vindo de N. Sª da Conceição, da rua São Januário.

Padre Sève: Sucedâneo de Escobar na Igreja do bairro.

Bela de São João: Antiga rua dos quartéis da Quinta

General Bruce (antiga Aurora): João Guilherme Bruce, atuação destacada na Guerra do Paraguai.

Esberard :F. M. Esberard, capitalista que ergueu a primeira fábrica de vidros

Conde de Leopoldina: Chamada Pau-Ferro por duas vezes, quando da sua abertura e logo após a República.

Senador Alencar: Antiga Maruí, morava nela Pedro Ivo, líder da Revolução Praieira, em Pernambuco.

Teixeira Júnior: Antiga Visconde de Cruzeiro, nela funcionava a escola do Sagrado Coração de Maria, para meninas, fundada em 1877 e hoje no Méier e, ainda, o Pio-Americano, surgido em 1897 na Rua São Cristóvão.

Prefeito Olímpio de Melo: Antiga Alegria. Presidiu a Câmara Municipal e governou a Cidade após Pedro Ernesto.

Pedro II: Antiga rua do Imperador, quando ali foi construído o Palácio da Marquesa de Santos, passou a Pedro II em 1840. Foi rebatizada com o advento da República para Avenida Pedro Ivo (herói da Revolução Praieira) mas retornou a Pedro II para que se situasse nas tradições do bairro.

São Cristóvão: Nascia na praia e morria numa curva bem acentuada na esquina da Estácio de Sá com Haddock Lobo. Foi dividida em dois quando da transformação do Lago do Matadouro na atual Praça da Bandeira, transformando-se naquele trecho até a Estácio em Joaquim Palhares.
No que ainda existe, residiram ilustres personalidades tais como os Viscondes do Rio Branco, de Tocantins, de Sepetiba e, ainda, o Marquês de Itanhanhém, tutor de Pedro II e Senador.
Lugar do primeiro restaurante do Governo para operários, também é interessante lembrar que nela foi que nossas primeiras feiras livres dos tempos modernos se inauguraram, em 1918, ao fim do governo Wenceslau Brás, estimuladas pelos transtornos e pela crise econômica causados pela I Guerra.

Figueira de Melo: Coronel Comandante do 26° Batalhão dos Voluntários da Pátria morto, acidentalmente, por um de seus soldados na Guerra do Paraguai. Era, na época do Brasil-Colônia, caminho que levava às feiras do Campo e, por isso, ainda se chamava depois da independência de Rua da Feira. Ali inaugurou-se no fim da década de 1910 o primeiro cinema do bairro, o Cine São Cristóvão e, na segunda década do século XX, foi construída a sede do São Cristóvão de Futebol e Regatas.

Frolick: Da Figueira de Melo segue em direção ao Morro do Barro Vermelho e é alusiva ao exportador de café e proprietário de casas e terrenos Jorge Guilherme Frolick.

General Almério de Moura: Antiga rua Abílio, aberta na chácara do Conselheiro Martins Viana, médico famoso local, onde o Clube de Regatas Vasco da Gama inaugurou seu estádio em 1927 e Adolfo Aizere instalou a Editora Brasil-América de História em Quadrinhos.

São Januário: Deve-se ao morro de mesmo nome e onde está a matriz de São Januário e Santo Agostinho.

São Luiz Gonzaga: Antiga rua do Pedregulho, onde Machado de Assis foi baleiro e aprendeu suas primeiras lições de francês, quando sua mãe enviuvou e foi morar no bairro. Durante a Guerra de Canudos deixou de ser São Luiz Gonzaga para ser Capitão Salomão Rocha (até 1910).

Praça Argentina: No fim do império chamava-se Visconde do Rio Branco, onde morava Marechal Floriano Peixoto ao deixar o governo, num casarão que foi substituído por uma escola com seu nome.

General Padilha, Emancipação, Tuiuti, Curuzu e outras - alusivas à Guerra do Paraguai.

Ana Néri – Baiana, viúva do Capitão de Fragata Isidoro Néri, foi ao campo de Batalha junto com os Voluntários da Pátria instalando hospitais e cuidando do soldados na Guerra do Paraguai.

Fontes: http://www.sao-cristovao.com/ruas800.htm

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